No âmbito da disciplina de Mundo Actual, foi nos pedido para realizar um trabalho sobre a Igualdade de Direitos na Deficiência.
O termo “deficiente” é um dos mais usados hoje em dia e de uma maneira errada, pois trás consigo uma conotação negativa e por este motivo começou a ser recusado pelos especialistas da área. Esta palavra promove o preconceito e a desvalorização das pessoas com algum tipo de deficiência.
Há em Portugal cerca de um milhão de pessoas com deficiência, em que grande parte desse número vive isolado e sem possibilidade de sair de casa ou de se mover na via pública devido às grandes barreiras arquitectónicas que não prejudicam somente as pessoas com deficiência, como também prejudicam os idosos e pessoas com limitações temporárias de locomoção. Temos como exemplo de barreiras arquitectónicas as escadas, os transportes públicos, os multibancos, os carros estacionados em cima dos passeios, etc.
O acesso à Educação está limitado particularmente para as crianças e jovens que possuem algum tipo de deficiência. A Educação Especial tem-se centrado nestes jovens, no entanto, a Educação regular passou também a prestar mais atenção a pessoas com necessidades educativas especiais e a tentar combater o insucesso escolar das mesmas. As poucas habilitações literárias e as desvantagens em relação à obtenção de emprego já são só por si razões suficientes para que seja dada formação profissional a pessoas portadoras de deficiência.
Em relação a emprego não existem facilidades, uma vez que nas crises financeiras estas pessoas são as primeiras a ser despedidas; quando têm um emprego, geralmente, são mal pagas e ocupam lugares de baixo posto.
Outro dos problemas é o acesso aos cuidados de saúde pois muitos centros de saúde ainda são inacessíveis devido às dificuldades de locomoção que dos portadores de deficiência.
Na sexualidade e maternidade também existem serias lacunas pois as pessoas incapacitadas são as maiores vítimas de abusos sexuais, psicológicos e físicos. As mulheres são aconselhadas a evitar a maternidade e a recorrer a formas de esterilização tais como a histerectomia.
Podemos então concluir que os governos deveriam dar mais atenção a este tipo de pessoas e disponibilizar mais ajudas para que estas conseguissem ter um nível de vida mais elevado e com melhores condições. Este trabalho ajudou-nos a mudar a nossa mentalidade e pelo menos tentámos com que os nossos colegas ficassem mais alerta para este tipo de problemas.
Ana Mateus & Joana Carpelho – 1ºano
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