terça-feira, abril 25, 2006
25 de Abril
Desde a constituição portuguesa de 1933, altura em que se instaurou o Estado Novo em Portugal e o dia 25 de Abril de 1974, que a população portuguesa esteve sujeita a um regime ditatorial que teve como principais chefes de estado, Salazar( que antes de se instaurar o regime em Portugal já tinha ganho fama pela forma como desempenhou o cargo de Ministro das Finanças) e Marcelo Caetano( que substituiu Salazar após a sua morte e desempenhou o papel de chefe do regime até 25 de Abril de 1974).
O Estado Novo foi um regime ditatorial que prevaleceu sobre Portugal, e que privou a população portuguesa de qualquer tipo de liberdade a que tivessem direito, como a liberdade de expressão e a liberdade de imprensa.
Durante o Estado Novo, a situação social das pessoas era regida segundo as normas do regime. As pessoas não podiam falar mal do governo, pois sofriam represálias da PIDE;as pessoas não podiam votar, pois qualquer força política que fizesse oposição ao governo era proíbida; as raparigas e os rapazes não podiam andar na mesma escola; não era permitida a troca de afectos entre namorados em locais públicos; as pessoas não se podiam manifestar contra o regime;existia um grupo de jovens chamado Mocidade Salazarista, da qual todos os rapazes eram obrigados a pertencer e cujo símbolo principal de identificação era um S que se encontrava inscrito no cinto; e a informação que pusesse em causa as acções do Estado era censurada por homens, que a mando do Estado punham uma cruz com um lápis azul em cima de todos os artigos que não interessavam ao Estado.
Em termos económicos, a população sofria bastante pois a situação económica do país não era a melhor( o que levava algumas pessoas a tornarem-se "bufos" de modo a garantirem mais algum dinheiro), e quem sabe se Portugal tivesse aproveitado melhor as suas colónias e, em vez de as ter só para dizer que estas lhe pertenciam, tivesse extraido de lá algumas riquezas a situação económica não fosse melhor.
Em termos políticos, a situação de Portugal durante o regime estava sustentada na existência de uma única força política legal( visto que todos os outros partidos eram ilegais) e na existência de boas relações com outras grandes potências( como a Espanha, os E.U.A., etc.) sem no entanto se meter em grandes conflitos a nível mundial( como a II Guerra Mundial por exemplo).
Uma das grandes manchas deste regime, se não mesmo a maior, foi a Guerra Colonial. Esta guerra deveu-se ao facto de no final da II Guerra Mundial, a ONU ter elaborado um documento, no qual queria que todos os países democráticos dessem a independência às suas colónias. Como Portugal não era um país democrático, não cumpriu esse pacto, o que fez com que as populações das suas colónias entrassem em guerra com o estado português( Guerra Colonial). Essa guerra deu-se em três frentes: Angola, Guiné e Moçambique, e o Estado Português enviou para lá todos os joven disponíveis.
Apesar de estar a haver uma guerra o Estado escondeu tal facto da sua população, controlando a correspondência dos soldados e fazendo com que estes enviassem mensagens que dessem a entender que eles estavam bem e a divertir-se.
Foi por causa de todos estes factos que o dia 25 de Abril de 1974 foi tão importante para Portugal, pois foi neste dia que as forças militares portuguesas se uniram para deitar abaixo o regime do Estado Novo, e , organizaram uma revolução na qual não foi disparado nenhum tiro, e na qual apenas há registo de duas mortes que ocorreram devido à acção de menbros da PIDE antes de se renderem; e esta revolução ficou conhecida pela revolução dos cravos, pois as floristas existentes na baixa de Lisboa puseram cravos nas armas dos soldados enquanto estes iam passando.
O dia 25 de Abril de 1974foi tão importante poeque devolveu a Democracia, a Liberdae e a Paz á população portuguesa.
domingo, abril 23, 2006
teste sobre 25 de Abril
Em 5 de Outubro de 1910 é implantada a República Portuguesa presidida por Teófilo Braga.
Em 1911 é feita a Constituíção da República Portuguesa onde, pela primeira vez o povo português tem direito ao poder de voto. Nesta Constituíção é estabelecido que qualquer cidadão português, a partir dos 21 anos, chefe de família e que saiba ler e escrever tem direito ao voto, não referindo as mulheres.
Mas esta Constituíção dependia do Código Cívil, que foi implantado em 1867, onde a mulher era discriminada não tendo quaisquer direitos, e quando se realizaram as primeiras eleições uma mulher, de seu nome Carolina Beatriz Ângelo, foi a primeira e também única a votar. A sua comparência não foi bem aceite o que levou a uma alteração na Constituíção na qual nenhuma mulher tinha o direito ao voto.
Com o final da I Guerra Mundial houve uma crise parlamentarista e a situção do Governo não era a melhor tendo levado a um golpe militar, durante 1926, que estabeleceu em Portugal um regime ditaturial conhecido como Estado Novo.
Em 1933 Salazar sobe ao poder e a partir desse momento a vida dos portugueses toma um novo rumo. É formada uma polícia política conhecida como a PIDE (Polícia Intrenacional de Defesa do Estado) que tem como função estabelecer a ordem pública, a perseguição a todos aqueles que iam contra o regima Salazarista.
Portugal vivia sem Liberdade, sem Paz, vivia envolta de uma enorme censura, existiam presos políticos e quem não estivesse de acordo com esta ditadura seria preso e existem até testemunhos de pessoas que sofreram torturas.
A mulher vivia sobre a alçada do marido, era este que decidia o seu destino, era o chefe de família e tudo o que tivesse em seu nome, mesmo antes do casamento, pertencia ao homem.Por exemplo: se a mulher escrevesse um livro este não poderia ser editado em seu nome mas sim do marido. Em caso de adultério a mulher seria penalizada com 3 a 8 anos de prisão, já o homem seria apenas penalizado com 3 meses de multa mas apenas se fosse provado tal adultério, ou seja, se o homem mantivesse a amante na mesma habitação que a mulher. O divórcio era impensável tendo a mulher que aturar estas e muitas outras situações que nos tempos de hoje são impensáveis.
O cinema, teatro, televisão ou jornais,etc, eram todos sujeitos a censura, tudo era previamente revisto pelos conhecidos «homens do lápis azul». Só passaria para público aquilo que achariam correcto para a moral, ou seja, tudo aquilo que não suscitasse dúvidas, curiosidade...
Tudo girava em torno de Deus, Pátria e Família e o povo era levado a crer que tudo estava sob controle, nem sequer tinham conhecimento do que era uma ditadura pois, nem na escola nem através das notícias tinham conhecimento daquilo que se passava nos outros países. Até durante a guerra colonial que se realizou em Angola, Guiné e Moçambique, o povo era levado a crer que os jovens militares viviam em plena harmonia, como se estivessem de férias; nada do que se passava na realidade era levado a público.
Metade da população viviam sem água canalizada ou electricidade, nem todos tinham a possibilidade de ir á escola ou não tinham posses para continuar, por isso, mais de metade da população era analfabéta. Não era permitido haver grupos de mais de três pessoas a conversar na rua, era proíbido usar isqueiro sem autorização para tal e até para andar de bicicleta era necessária carta de condução.
A actriz Carmen Dolores relembra que ia realizar uma peça de Teatro em que tinha o papel de uma mulher casada que se apaixonava por um jovem; esta peça foi censurada e o seu papel passou para uma viúva que se apaixona novamente pois poderia ferir a moralidade pública.
Muitos filmes, livros, etc, foram cesurados sem nunca terem sido reconhecidos e haviam até artistas que temiam os chamados "bufos" que os denunciavam á PIDE. A situação do povo era tão crítica que haviam muitas pessoas que faziam denúncias em troca de dinheiro para comer.
Os militares viviam de tal forma revoltados com esta situação que criaram o Movimento da Forças Armadas, para mandar abaixo o Governo, que após a morte de Salazar era presidido por Américo Tomás e como presidente de Concelho Marcelo Caetano.
No dia 25 de Abril de 1974 pelas 00:30h passa na rádio "Grândula Vila Morena" cantada por José Afonso como sinal de revolta, como sinal que o M.F.A estava preparado para a revolução.
Pelas 13:30h o M.F.A, chefiada pelo militar Fernando Salgueiro Maia cerca o quartel do Carmo onde se encontra barricado Marcelo Caetano e os seus ministros. O povo é alertado para se manter em casa mas estes, fartos de viver no sofrimento e cheios de curiosidade, enchem as ruas, e as floristas que se encontravam na baixa colocavam cravos nas armas dos militares.
Marcelo Caetano exige a presença do General Spínola no quartel e ás 19:30h rende-se.
Não foi necessária violência apenas agentes da PIDE dispararam entre a multidão havendo cerca de quatro mortos e cinquenta e sete feridos.
Após o 25 de Abril de 1974 nasce a Liberdade e a Paz em Portugal, nasce a Democracia que é a maior joía que existe no nosso país, foi por isso que os nossos antepassados sofreram e foi pela Liberdade que lutaram.
Em 1911 é feita a Constituíção da República Portuguesa onde, pela primeira vez o povo português tem direito ao poder de voto. Nesta Constituíção é estabelecido que qualquer cidadão português, a partir dos 21 anos, chefe de família e que saiba ler e escrever tem direito ao voto, não referindo as mulheres.
Mas esta Constituíção dependia do Código Cívil, que foi implantado em 1867, onde a mulher era discriminada não tendo quaisquer direitos, e quando se realizaram as primeiras eleições uma mulher, de seu nome Carolina Beatriz Ângelo, foi a primeira e também única a votar. A sua comparência não foi bem aceite o que levou a uma alteração na Constituíção na qual nenhuma mulher tinha o direito ao voto.
Com o final da I Guerra Mundial houve uma crise parlamentarista e a situção do Governo não era a melhor tendo levado a um golpe militar, durante 1926, que estabeleceu em Portugal um regime ditaturial conhecido como Estado Novo.
Em 1933 Salazar sobe ao poder e a partir desse momento a vida dos portugueses toma um novo rumo. É formada uma polícia política conhecida como a PIDE (Polícia Intrenacional de Defesa do Estado) que tem como função estabelecer a ordem pública, a perseguição a todos aqueles que iam contra o regima Salazarista.
Portugal vivia sem Liberdade, sem Paz, vivia envolta de uma enorme censura, existiam presos políticos e quem não estivesse de acordo com esta ditadura seria preso e existem até testemunhos de pessoas que sofreram torturas.
A mulher vivia sobre a alçada do marido, era este que decidia o seu destino, era o chefe de família e tudo o que tivesse em seu nome, mesmo antes do casamento, pertencia ao homem.Por exemplo: se a mulher escrevesse um livro este não poderia ser editado em seu nome mas sim do marido. Em caso de adultério a mulher seria penalizada com 3 a 8 anos de prisão, já o homem seria apenas penalizado com 3 meses de multa mas apenas se fosse provado tal adultério, ou seja, se o homem mantivesse a amante na mesma habitação que a mulher. O divórcio era impensável tendo a mulher que aturar estas e muitas outras situações que nos tempos de hoje são impensáveis.
O cinema, teatro, televisão ou jornais,etc, eram todos sujeitos a censura, tudo era previamente revisto pelos conhecidos «homens do lápis azul». Só passaria para público aquilo que achariam correcto para a moral, ou seja, tudo aquilo que não suscitasse dúvidas, curiosidade...
Tudo girava em torno de Deus, Pátria e Família e o povo era levado a crer que tudo estava sob controle, nem sequer tinham conhecimento do que era uma ditadura pois, nem na escola nem através das notícias tinham conhecimento daquilo que se passava nos outros países. Até durante a guerra colonial que se realizou em Angola, Guiné e Moçambique, o povo era levado a crer que os jovens militares viviam em plena harmonia, como se estivessem de férias; nada do que se passava na realidade era levado a público.
Metade da população viviam sem água canalizada ou electricidade, nem todos tinham a possibilidade de ir á escola ou não tinham posses para continuar, por isso, mais de metade da população era analfabéta. Não era permitido haver grupos de mais de três pessoas a conversar na rua, era proíbido usar isqueiro sem autorização para tal e até para andar de bicicleta era necessária carta de condução.
A actriz Carmen Dolores relembra que ia realizar uma peça de Teatro em que tinha o papel de uma mulher casada que se apaixonava por um jovem; esta peça foi censurada e o seu papel passou para uma viúva que se apaixona novamente pois poderia ferir a moralidade pública.
Muitos filmes, livros, etc, foram cesurados sem nunca terem sido reconhecidos e haviam até artistas que temiam os chamados "bufos" que os denunciavam á PIDE. A situação do povo era tão crítica que haviam muitas pessoas que faziam denúncias em troca de dinheiro para comer.
Os militares viviam de tal forma revoltados com esta situação que criaram o Movimento da Forças Armadas, para mandar abaixo o Governo, que após a morte de Salazar era presidido por Américo Tomás e como presidente de Concelho Marcelo Caetano.
No dia 25 de Abril de 1974 pelas 00:30h passa na rádio "Grândula Vila Morena" cantada por José Afonso como sinal de revolta, como sinal que o M.F.A estava preparado para a revolução.
Pelas 13:30h o M.F.A, chefiada pelo militar Fernando Salgueiro Maia cerca o quartel do Carmo onde se encontra barricado Marcelo Caetano e os seus ministros. O povo é alertado para se manter em casa mas estes, fartos de viver no sofrimento e cheios de curiosidade, enchem as ruas, e as floristas que se encontravam na baixa colocavam cravos nas armas dos militares.
Marcelo Caetano exige a presença do General Spínola no quartel e ás 19:30h rende-se.
Não foi necessária violência apenas agentes da PIDE dispararam entre a multidão havendo cerca de quatro mortos e cinquenta e sete feridos.
Após o 25 de Abril de 1974 nasce a Liberdade e a Paz em Portugal, nasce a Democracia que é a maior joía que existe no nosso país, foi por isso que os nossos antepassados sofreram e foi pela Liberdade que lutaram.
domingo, abril 16, 2006
terça-feira, abril 11, 2006
Publicidade, Consumo e Sociedade de Consumo
Os grupos do 1º ano que estão a trabalhar estes temas deverão consultar o site da DECO PROTESTE aqui e escolher o programa de informação interactivo dirigido aos jovens.
Outras sugestões de leitura
Marketing Agressivo
"Todo o cuidado é pouco, quando o telefone toca. A chamada pode acabar na compra de um colchão ortopédico várias vezes mais caro. As queixas contra as «vendas agressivas» dispararam, na Deco." Ricardo Fonseca / VISÃO nº 659 20 Out. 2005
O Mundo aos 18 anos
"Individualistas e consumistas, cultivam mais o corpo do que os livros. Não passam sem as novas tecnologias. Mas também são capazes dos sentimentos mais nobres, Política é que não: metade dos 357 mil novos eleitores não tenciona votar, nas próximas eleições" Henrique Botequilha / VISÃO nº 623 10 Fev. 2005
Geração Y
"São apolíticos, consumistas e um pouco menos letrados que os seus colegas europeus. Recusam o individualismo e ainda não se despegaram da «roupa de marca». Em Portugal, a geração que sucede à X adora o telemóvel, a Net e os chats. A geração Y é mesmo como a VISÃO a descreve neste texto?" Gabriela Lourenço e Sara Sá / VISÃO nº 481 23 Mai. 2002
Implicações do consumo na preservação do ambiente
Portal dos Consumidores
Outras sugestões de leitura
Marketing Agressivo
"Todo o cuidado é pouco, quando o telefone toca. A chamada pode acabar na compra de um colchão ortopédico várias vezes mais caro. As queixas contra as «vendas agressivas» dispararam, na Deco." Ricardo Fonseca / VISÃO nº 659 20 Out. 2005
O Mundo aos 18 anos
"Individualistas e consumistas, cultivam mais o corpo do que os livros. Não passam sem as novas tecnologias. Mas também são capazes dos sentimentos mais nobres, Política é que não: metade dos 357 mil novos eleitores não tenciona votar, nas próximas eleições" Henrique Botequilha / VISÃO nº 623 10 Fev. 2005
Geração Y
"São apolíticos, consumistas e um pouco menos letrados que os seus colegas europeus. Recusam o individualismo e ainda não se despegaram da «roupa de marca». Em Portugal, a geração que sucede à X adora o telemóvel, a Net e os chats. A geração Y é mesmo como a VISÃO a descreve neste texto?" Gabriela Lourenço e Sara Sá / VISÃO nº 481 23 Mai. 2002
"A epidemia do século XXI ataca em força as crianças portuguesas. Vítimas do fast-food, da TV, dos jogos electrónicos e dos bares das escolas, os nossos miúdos já são dos mais obesos da Europa. Em casa, abundam as calorias embrulhadas num estilo de vida sedentário. Gordura não é formosura, mas doença. E das graves. A diabetes tipo II, típica de adultos, ameaça 18 milhões de pequenos obesos em todo o mundo." Luísa Oliveira / VISÃO nº 567 15 Jan. 2004
Implicações do consumo na preservação do ambiente
Portal dos Consumidores
Subscrever:
Mensagens (Atom)