Lenda das Obras de Santa Engrácia
Diz a lenda que Simão Pires, um cristão-novo, cavalgava todos os dias até ao convento de Santa Clara para se encontrar às escondidas com Violante. A jovem tinha sido feita noviça à força porque o seu pai não estava de acordo com o amor de ambos. Um dia, Simão pediu à sua amada para fugir com ele. No dia seguinte, Simão foi acordado pelos homens do rei que o vinham prender acusando-o do roubo das relíquias da igreja de Santa Engrácia, que ficava perto do convento. Para não prejudicar Violante, Simão não revelou a razão porque tinha sido visto no local. Apesar de invocar a sua inocência foi preso e condenado à morte na fogueira. A cerimónia da condenação tinha lugar junto da nova igreja de Santa Engrácia, cujas obras já tinham começado. Quando as labaredas envolveram o corpo de Simão, este gritou que era tão certo morrer inocente como as obras nunca mais acabarem. Certo é que as obras da igreja iniciadas à época da execução de Simão pareciam nunca mais ter fim. De tal forma, que o povo se habituou a comparar tudo aquilo que parece não ter fim às obras de Santa Engrácia.
Lenda da Cova Encantada ou da Casa da Moura Zaida
No tempo em que os Mouros dominavam Sintra, um cavaleiro nobre cristão foi feito prisioneiro. Zaida, a filha do alcaide, apaixonou-se por ele. Um dia, o resgate foi pago e o cavaleiro libertado. Apaixonado também por Zaida, o cavaleiro pediu-lhe para fugirem. Zaida recusou, mas pediu-lhe para nunca mais a esquecer. O nobre cavaleiro voltou para a sua família. Tentou esquecer Zaida nos campos de batalha mas não conseguiu. Decidiu atacar de novo o castelo de Sintra. Durante esse combate, o nobre cavaleiro tombou ferido. Zaida arrastou-o através de uma passagem secreta até uma sala escondida numas grutas. Enquanto enchia uma bilha de água para levar ao seu amado, foi atingida por uma seta e caiu ferida. O cavaleiro cristão juntou-se ao corpo da sua amada. Mais tarde, os dois foram encontrados já sem vida. Diz a lenda que, em certas noites de luar, aparece junto à cova uma formosa donzela vestida de branco a encher uma bilha de água, desaparecendo de seguida após um doloroso gemido.Na serra de Sintra existe uma rocha com um corte, perto do Castelo dos Mouros. Diz a tradição que o corte marca a entrada para uma cova que tem comunicação com o castelo. É conhecida por Cova da Moura ou Cova Encantada.
O Cavaleiro Henrique
Nos primeiros tempos da Reconquista, cerca de treze mil cruzados vieram de toda a Europa para auxiliar D. Afonso Henriques. Houve um cavaleiro chamado Henrique, originário de Bona, que morreu na conquista de Lisboa e que foi sepultado na Igreja de S. Vicente de Fora.A lenda diz que, logo que Henrique foi sepultado, dois dos seus companheiros, ambos surdos e mudos de nascença, foram deitar-se sobre o seu túmulo. Pediram a Henrique que intercedesse junto de Deus pela sua cura. Em sonhos, Henrique disse-lhes que Deus os tinha curado. Quando acordaram, verificaram que o sonho se tinha tornado realidade. Pouco tempo depois, morreu um escudeiro de Henrique e foi sepultado na Igreja de S. Vicente, longe do túmulo do seu amo. O cavaleiro Henrique apareceu em sonhos ao sacristão da igreja e disse-lhe que queria o corpo do escudeiro junto de si. O sacristão não ligou importância ao sonho, nem quando este se repetiu no dia seguinte. Na terceira noite, Henrique, novamente em sonhos, falou-lhe tão irritado com a sua indiferença que o sacristão acordou imediatamente e passou toda a noite a cumprir as suas indicações. Apesar de ter trabalhado muitas horas, o sacristão sentia-se bem, como se tivesse dormido toda a noite.Segundo a lenda, cresceu uma palma no seu túmulo cujas folhas curavam os males de todos os peregrinos que ali acorriam. Um dia, a palma foi roubada, mas ficou para sempre na memória do povo através do nome de uma rua na baixa de Lisboa.
Martim Moniz
A lenda conta que D. Afonso Henriques tinha posto cerco à cidade de Lisboa, ajudado pelos muitos cruzados que por aqui passaram a caminho da Terra Santa. Numa tentativa de assalto a uma das portas da cidade, Martim Moniz enfrentou os mouros e conseguiu manter a porta aberta. O seu corpo ficou atravessado entre os dois batentes e permitiu que os cristãos entrassem na cidade. Gravemente ferido, Martim Moniz entrou na cidade com os seus companheiros. Fez ainda algumas vítimas entre os seus inimigos, antes de cair morto. D. Afonso Henriques quis honrar a sua valentia e sacrifício. Ordenou que aquela entrada passasse a ter o nome de Martim Moniz. O povo diz que foi D. Afonso Henriques que mandou colocar o busto do herói num nicho de pedra, onde ainda hoje se encontra, junto à Praça de Martim Moniz.
quarta-feira, março 21, 2007
segunda-feira, março 19, 2007
Dalai Lama

Líder espiritual do Tibete e membro da ordem do budismo tibetano Gelupa, o actual Dalai Lama nasceu em 1935, em Tsinghai, numa família de camponeses na aldeia de Takster, com o nome de Lhamo Dhondrub. Apenas com dois anos de idade foi reconhecido como a reencarnação do 14.º Dalai Lama. Os Dalai Lama são vistos como reencarnações do príncipe Cherezig. Ao tornar-se líder espiritual do Tibete assumiu o nome religioso Jetsun Jambel Ngawang Losang Yeshe Tenzin Gyatso. Doutorou-se aos 25 anos em Filosofia Budista. Em 1959 foi obrigado a abandonar o país com a entrada das tropas chinesas. Desde esse ano vive exilado em Dharamsala, no norte da Índia. Defensor incansável da não-violência, da tolerância, do diálogo e da preservação dos recursos naturais do planeta, visitou muitos países defendendo a convivência harmoniosa entre os povos, as culturas, as religiões e a própria natureza. Foi laureado com o Prémio Nobel da Paz em 1989, como reconhecimento pela sua campanha de não-violência a favor da auto-determinação política do Tibete. Os chineses foram contra essa homenagem.
sexta-feira, março 16, 2007
AVALIAÇÃO FINAL - 2º Ano
Estas são as avaliações finais do 2º Ano referentes ao módulo de Mundo Actual. É importante referir que para além do desempenho qualitativo e quantitativo dos formandos durante o III Trimestre, foram considerados o processo e evolução da aprendizagem ao longo de todo o ano, sendo que a avaliação quantitativa do último trimestre, teve, em alguns casos um peso definitivo. Se entretanto tiverem alguma dúvida que gostassem de ver esclarecida, não hesitem em contactar-me.
Resta-me agora desejar-vos um excelente estágio e que possamos encontrar-nos novamente em Junho para manter, senão subir, o bom desempenho deste ano. Os "20" ficam suspensos até ao 3º ano e acredito que pela 1ª vez tenho hipóteses de dar mais de 1 por turma :))
n.º20067: 19
n.º20081: 16
n.º20072: 13
n.º20066: 19
n.º20073: 19
n.º20076: 16
n.º20071: 16
n.º20077: 14
n.º20068: 13
n.º20070: 11
n.º20074: 18
n.º20069: 13
n.º20075: 15
n.º20079: 19
Resta-me agora desejar-vos um excelente estágio e que possamos encontrar-nos novamente em Junho para manter, senão subir, o bom desempenho deste ano. Os "20" ficam suspensos até ao 3º ano e acredito que pela 1ª vez tenho hipóteses de dar mais de 1 por turma :))
n.º20067: 19
n.º20081: 16
n.º20072: 13
n.º20066: 19
n.º20073: 19
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n.º20071: 16
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n.º20075: 15
n.º20079: 19
Notas do Teste (14/03/2007)
Olá, em primeiro lugar devo dizer-vos que valeu a pena o trabalho do ano inteiro. As notas do nosso último teste foram excelentes e eu posso dizer que me sinto muito orgulhosa da vossa turma.
Aqui vão as notas do teste:
n.º20067: 19.6
n.º20081: 17.6
n.º20072: 14.2
n.º20066: 18.4
n.º20073: 19.2
n.º20076: 16.6
n.º20071: 18.8
n.º20077: 11.8
n.º20068: 11.2
n.º20070: 10.0
n.º20074: 17.8
n.º20069: 18.0
n.º20075: 14.2
n.º20079: 19.8
Aqui vão as notas do teste:
n.º20067: 19.6
n.º20081: 17.6
n.º20072: 14.2
n.º20066: 18.4
n.º20073: 19.2
n.º20076: 16.6
n.º20071: 18.8
n.º20077: 11.8
n.º20068: 11.2
n.º20070: 10.0
n.º20074: 17.8
n.º20069: 18.0
n.º20075: 14.2
n.º20079: 19.8
quinta-feira, março 15, 2007
domingo, janeiro 07, 2007
Há um ano era assim...
Não vou denunciar o fotógrafo que me deu as fotos, mas há um ano o 2º ano era assim... Já perceberam como "cresceram"?
sábado, dezembro 30, 2006
segunda-feira, dezembro 25, 2006
domingo, dezembro 24, 2006
Natal
O Natal é a cristianização das festividades pagãs dos Romanos por ocasião do Inverno. Eram várias as festas e rituais que nessa altura do ano os Romanos faziam. Destacam-se as Saturnais, entre 17 e 24 de Dezembro, tipicamente romanas (com trocas de prendas e festas alegres) e também as de Mitra, deus persa e "Sol da Virtude" ("nascido" a 25 de Dezembro) esta uma importação dos cultos solares do Médio Oriente, que se difundiu no Império à custa das legiões, que desenvolviam sincretismos religiosos com grande facilidade. No final do mês, ocorriam ainda as festas das Sigilárias, as festas das imagens, em que se ofereciam estatuetas como presente e se decoravam as casas com verdes, para além de se darem prendas às crianças e aos pobres.
Todas estas festividades eram envoltas de um ambiente diferente, pois, por exemplo, nas Saturnais os escravos eram alforriados por um dia, transformando-se em senhores e sendo servidos por aqueles que os possuíam. O culto oriental de Mitra, solar, que se expandiu no Mediterrâneo Oriental principalmente nos séculos III e IV a. C., atraiu imenso os romanos devido aos sacrifícios rituais de animais, assumindo semelhanças com o futuro Natal cristão pois acreditava-se que um pequeno sol nascia sobre a forma de uma criança recém-nascida. Também os povos germânicos e os celtas influenciaram o Natal cristão, introduzindo elementos novos na futura festividade de Natal, que nasceu mais ou menos quando destruíram o Império Romano do Ocidente.
Apesar de todas estas festividades pagãs os cristãos dos primeiros séculos não festejavam ou sequer conheciam o Natal, pois davam maior importância à Páscoa da Ressurreição de Cristo, numa reminiscência do Judaísmo de onde derivava o Cristianismo. A Páscoa representava um momento capital na tradição judaico-cristã e dos textos bíblicos, com uma carga simbólica de sacrifício que tocava mais aos cristãos do que o nascimento de Cristo, envolto em dúvidas e imprecisões, tanto que o culto a Maria só quatro séculos d. C. se começou a praticar e o de São José ainda mais tempo demorou a aparecer. Em pleno século IV, já depois da viragem de Constantino (313), em que o Cristianismo deixou de ser perseguido e se impôs como religião maioritária no Império, os cristãos, sem o temor da intolerância ou da morte na arena, começaram a cristianizar as festas pagãs no Ocidente, entre os quais as de Dezembro.
Em 354, o papa Libério instituiu a Natividade a 25 de Dezembro, de forma a assimilar as festas pagãs e a cristianizá-las. Esta data apareceu primeiro nas igrejas do Império Oriental (de tradição grega), que também marcaram o dia 6 como o dia da Epifania ("manifestação"), que no Ocidente corresponde à visita dos Reis Magos. A verdadeira data de nascimento de Cristo era uma incógnita total. Apesar da sua cristianização, as festas pagãs nunca desapareceram completamente do imaginário e do quotidiano das populações. Ainda que a celebração da Natividade a 25 de Dezembro fosse o momento mais importante, não se abandonaram as tradições antigas, que passaram a ter um carácter de fé. Foi na colina do Vaticano que se fizeram as primeiras festas do Natal: era nesse local também que tinham lugar os rituais e oferendas às divindades orientais. Cristo era também oriental, visto ter nascido na Palestina, o que facilitava a assimilação ordenada por Constantino.
Com o tempo surgiram as tradições natalícias que foram suplantando o valor religioso do Natal e abriram a festa a manifestações mais profanas, ainda que outras tenham surgido como forma de homenagem e louvor ao Cristo Menino mas só no século XIX é que conheceu uma popularização exponencial, chegando desta feita ao povo. O peru faz parte das tradições profanas, trazido pelos espanhóis no século XVI e que gradualmente substituiu na mesa dos nobres as aves mais caras e de difícil obtenção, como o faisão ou o cisne. Americanizado novamente, reconquistou a Europa e chegou a Portugal na segunda metade do século XX, mais como imitação do que como tradição. Outros elementos, como o Pai Natal, o pinheiro e sua iluminação (o fogo e as luzes simbolizam uma longa vida e a alegria) ou as prendas assumem também um carácter mais profano em relação ao sentido cristão do Natal.
Todas estas festividades eram envoltas de um ambiente diferente, pois, por exemplo, nas Saturnais os escravos eram alforriados por um dia, transformando-se em senhores e sendo servidos por aqueles que os possuíam. O culto oriental de Mitra, solar, que se expandiu no Mediterrâneo Oriental principalmente nos séculos III e IV a. C., atraiu imenso os romanos devido aos sacrifícios rituais de animais, assumindo semelhanças com o futuro Natal cristão pois acreditava-se que um pequeno sol nascia sobre a forma de uma criança recém-nascida. Também os povos germânicos e os celtas influenciaram o Natal cristão, introduzindo elementos novos na futura festividade de Natal, que nasceu mais ou menos quando destruíram o Império Romano do Ocidente.
Apesar de todas estas festividades pagãs os cristãos dos primeiros séculos não festejavam ou sequer conheciam o Natal, pois davam maior importância à Páscoa da Ressurreição de Cristo, numa reminiscência do Judaísmo de onde derivava o Cristianismo. A Páscoa representava um momento capital na tradição judaico-cristã e dos textos bíblicos, com uma carga simbólica de sacrifício que tocava mais aos cristãos do que o nascimento de Cristo, envolto em dúvidas e imprecisões, tanto que o culto a Maria só quatro séculos d. C. se começou a praticar e o de São José ainda mais tempo demorou a aparecer. Em pleno século IV, já depois da viragem de Constantino (313), em que o Cristianismo deixou de ser perseguido e se impôs como religião maioritária no Império, os cristãos, sem o temor da intolerância ou da morte na arena, começaram a cristianizar as festas pagãs no Ocidente, entre os quais as de Dezembro.
Em 354, o papa Libério instituiu a Natividade a 25 de Dezembro, de forma a assimilar as festas pagãs e a cristianizá-las. Esta data apareceu primeiro nas igrejas do Império Oriental (de tradição grega), que também marcaram o dia 6 como o dia da Epifania ("manifestação"), que no Ocidente corresponde à visita dos Reis Magos. A verdadeira data de nascimento de Cristo era uma incógnita total. Apesar da sua cristianização, as festas pagãs nunca desapareceram completamente do imaginário e do quotidiano das populações. Ainda que a celebração da Natividade a 25 de Dezembro fosse o momento mais importante, não se abandonaram as tradições antigas, que passaram a ter um carácter de fé. Foi na colina do Vaticano que se fizeram as primeiras festas do Natal: era nesse local também que tinham lugar os rituais e oferendas às divindades orientais. Cristo era também oriental, visto ter nascido na Palestina, o que facilitava a assimilação ordenada por Constantino.
Com o tempo surgiram as tradições natalícias que foram suplantando o valor religioso do Natal e abriram a festa a manifestações mais profanas, ainda que outras tenham surgido como forma de homenagem e louvor ao Cristo Menino mas só no século XIX é que conheceu uma popularização exponencial, chegando desta feita ao povo. O peru faz parte das tradições profanas, trazido pelos espanhóis no século XVI e que gradualmente substituiu na mesa dos nobres as aves mais caras e de difícil obtenção, como o faisão ou o cisne. Americanizado novamente, reconquistou a Europa e chegou a Portugal na segunda metade do século XX, mais como imitação do que como tradição. Outros elementos, como o Pai Natal, o pinheiro e sua iluminação (o fogo e as luzes simbolizam uma longa vida e a alegria) ou as prendas assumem também um carácter mais profano em relação ao sentido cristão do Natal.
Pai Natal
Trata-se de uma figura que evoluiu da lenda da personagem histórico-cristã que foi São Nicolau, bispo de Bari (Itália) que nasceu na Lícia (localidade situada na actual Turquia) por volta de 270. Pelo nome se explica que seja em certos países denominado Santa Claus (de Nicklaus), sendo também conhecido como Papá (ou Papai, no Brasil) Noel (Pai Natal, do francês Pére Noël), entre outras denominações que variam consoante as regiões. Reza a lenda que aquele santo bispo terá gasto a sua herança a ajudar os necessitados (daí que diga a tradição que ele distribui presentes), para além de ter tido um grande carinho pelas crianças. A sua santidade em vida foi tal que chegou a arcebispo de Mira e depois de Bari.
A veneração a este santo incrementou-se quando uns comerciantes de Bari retiraram as relíquias do santo de Mira, com o objectivo de as preservar dos ataques dos turcos.
Como a festa litúrgica se celebra a 6 de Dezembro, tornou-se costume as crianças (sobretudo as dos países nórdicos) colocarem um sapato na chaminé para que o Pai Natal lhes deixasse uma prenda. Isto deve-se a uma tradição que diz que São Nicolau atirou, durante três noites seguidas, sub-repticiamente pela janela do vizinho, um saco com moedas por cada filha que aquele tinha, uma vez que elas não tinham dote para se poderem casar e o mesmo as tinha já destinado à prostituição. O santo de Bari terá também salvado milagrosamente três crianças de se afogarem ou serem mortas por afogamento, de acordo com várias versões da lenda do santo, pelo que é muitas vezes representado com três crianças nuas dentro de uma selha a seu lado (como na igreja de S. Nicolau do Porto).
Uma outra versão conta que em tempos de paganismo havia o costume de alguém se vestir de Inverno, com longas barbas brancas, quando esta Estação começava, e ia pelas casas das pessoas comer os bolinhos e demais pitéus preparados especialmente para que ele se saciasse, não sendo assim o Inverno rigoroso. Esta figura era chamada de Velho Pai Natal.
Na Idade Média era costume os criados de cada casa passarem pelas ruas no dia 6 de Dezembro e distribuírem pequenas dádivas às crianças, apesar de censurarem as que se tinham portado mal.
Após a Contra-Reforma, na segunda metade do século XVI, passou a ser o Menino Jesus, principalmente nas culturas latinas de rito católico romano, a distribuir as dádivas, transferindo-se o dia da celebração do Pai Natal para o dia 25 de Dezembro.
A figura do Pai Natal, criada pelo imaginário popular, não é no entanto reconhecida pela Igreja Católica, embora seja tolerada. O fato usado por esta personagem variou desde os primeiros tempos, em que tinha uma coroa de azevinho, um carapuço em bico, achatado ou de dormir na cabeça e aparecia vestido de azul, verde, amarelo ou vermelho. A imagem que hoje conhecemos foi criada pela marca Coca-Cola na década de 1930, como campanha de Natal. A associação do frio e gelo típicos do Inverno, de uma figura bondosa e cheia de simpatia e calor e das inúmeras variações mais ou menos fantásticas da lenda de São Nicolau criou uma imagem extremamente marcante.
A veneração a este santo incrementou-se quando uns comerciantes de Bari retiraram as relíquias do santo de Mira, com o objectivo de as preservar dos ataques dos turcos.
Como a festa litúrgica se celebra a 6 de Dezembro, tornou-se costume as crianças (sobretudo as dos países nórdicos) colocarem um sapato na chaminé para que o Pai Natal lhes deixasse uma prenda. Isto deve-se a uma tradição que diz que São Nicolau atirou, durante três noites seguidas, sub-repticiamente pela janela do vizinho, um saco com moedas por cada filha que aquele tinha, uma vez que elas não tinham dote para se poderem casar e o mesmo as tinha já destinado à prostituição. O santo de Bari terá também salvado milagrosamente três crianças de se afogarem ou serem mortas por afogamento, de acordo com várias versões da lenda do santo, pelo que é muitas vezes representado com três crianças nuas dentro de uma selha a seu lado (como na igreja de S. Nicolau do Porto).
Uma outra versão conta que em tempos de paganismo havia o costume de alguém se vestir de Inverno, com longas barbas brancas, quando esta Estação começava, e ia pelas casas das pessoas comer os bolinhos e demais pitéus preparados especialmente para que ele se saciasse, não sendo assim o Inverno rigoroso. Esta figura era chamada de Velho Pai Natal.
Na Idade Média era costume os criados de cada casa passarem pelas ruas no dia 6 de Dezembro e distribuírem pequenas dádivas às crianças, apesar de censurarem as que se tinham portado mal.
Após a Contra-Reforma, na segunda metade do século XVI, passou a ser o Menino Jesus, principalmente nas culturas latinas de rito católico romano, a distribuir as dádivas, transferindo-se o dia da celebração do Pai Natal para o dia 25 de Dezembro.
A figura do Pai Natal, criada pelo imaginário popular, não é no entanto reconhecida pela Igreja Católica, embora seja tolerada. O fato usado por esta personagem variou desde os primeiros tempos, em que tinha uma coroa de azevinho, um carapuço em bico, achatado ou de dormir na cabeça e aparecia vestido de azul, verde, amarelo ou vermelho. A imagem que hoje conhecemos foi criada pela marca Coca-Cola na década de 1930, como campanha de Natal. A associação do frio e gelo típicos do Inverno, de uma figura bondosa e cheia de simpatia e calor e das inúmeras variações mais ou menos fantásticas da lenda de São Nicolau criou uma imagem extremamente marcante.
Árvore de Natal
Dizia-se que quando Jesus nasceu as árvores floresceram; daí que se dê destaque aos pinheiros, árvores que estão verdejantes todo o ano e simbolizam na perfeição a vida nova e de esperança.
As referências mais antigas à Árvore de Natal datam do século XVII e apareceram na Alsácia, província francesa.
No entanto, várias lendas contam a origem da Árvore, entre as quais a de ter sido Martinho Lutero, no século XVI, o primeiro a adornar uma árvore com luzes no dia de Natal, como símbolo do nascimento da Luz do mundo (Jesus). Este acto depressa se difundiu, conquistando inúmeros adeptos. A verdade é que neste século era costume na Alemanha enfeitar-se uma árvore com luzes, doces, frutos e papéis nesta altura do ano.
Uma outra lenda conta que São Bonifácio salvou um príncipe que ia ser sacrificado num bosque de carvalhos por alguns druidas. Ao derrubar a árvore onde o príncipe ia ser imolado nasceu um pinheiro, que a partir de então simbolizou a paz.
Os egípcios da Antiguidade tinham como hábito levar para dentro de casa folhas de palmeira no dia mais pequeno do ano, que coincide mais ou menos com o dia 25 de Dezembro. Estas folhas simbolizavam a vida, que se impunha à morte.
De igual forma, os romanos adornavam a casa com pinheiros na festa invernal em honra do deus da agricultura, Saturno.
A tradição de enfeitar e iluminar a árvore vem igualmente de um costume pagão, que deste modo convocava de novo os espíritos das árvores. Acreditava-se que quando as folhas caíam os espíritos benfazejos que as habitavam as tinham abandonado.
A adopção da árvore por parte dos missionários teve uma cambiante: passou a ser um abeto, que tinha uma forma triangular e aludia à Santíssima Trindade. Assim se desvaneceu a simbologia pagã da árvore. Com a cristianização, as velas passaram a simbolizar o Menino Jesus e faziam-se figuras em papel aludindo às restantes personagens do presépio.
A Árvore de Natal foi também conhecida, muito antes, como a Árvore do Paraíso, uma vez que celebrava a festa de Adão e Eva, a 24 de Dezembro. Celebrava assim a esperança e salvação, justificando também a tradição dos frutos do Paraíso a enfeitar a árvore.
As referências mais antigas à Árvore de Natal datam do século XVII e apareceram na Alsácia, província francesa.
No entanto, várias lendas contam a origem da Árvore, entre as quais a de ter sido Martinho Lutero, no século XVI, o primeiro a adornar uma árvore com luzes no dia de Natal, como símbolo do nascimento da Luz do mundo (Jesus). Este acto depressa se difundiu, conquistando inúmeros adeptos. A verdade é que neste século era costume na Alemanha enfeitar-se uma árvore com luzes, doces, frutos e papéis nesta altura do ano.
Uma outra lenda conta que São Bonifácio salvou um príncipe que ia ser sacrificado num bosque de carvalhos por alguns druidas. Ao derrubar a árvore onde o príncipe ia ser imolado nasceu um pinheiro, que a partir de então simbolizou a paz.
Os egípcios da Antiguidade tinham como hábito levar para dentro de casa folhas de palmeira no dia mais pequeno do ano, que coincide mais ou menos com o dia 25 de Dezembro. Estas folhas simbolizavam a vida, que se impunha à morte.
De igual forma, os romanos adornavam a casa com pinheiros na festa invernal em honra do deus da agricultura, Saturno.
A tradição de enfeitar e iluminar a árvore vem igualmente de um costume pagão, que deste modo convocava de novo os espíritos das árvores. Acreditava-se que quando as folhas caíam os espíritos benfazejos que as habitavam as tinham abandonado.
A adopção da árvore por parte dos missionários teve uma cambiante: passou a ser um abeto, que tinha uma forma triangular e aludia à Santíssima Trindade. Assim se desvaneceu a simbologia pagã da árvore. Com a cristianização, as velas passaram a simbolizar o Menino Jesus e faziam-se figuras em papel aludindo às restantes personagens do presépio.
A Árvore de Natal foi também conhecida, muito antes, como a Árvore do Paraíso, uma vez que celebrava a festa de Adão e Eva, a 24 de Dezembro. Celebrava assim a esperança e salvação, justificando também a tradição dos frutos do Paraíso a enfeitar a árvore.
quarta-feira, dezembro 13, 2006
sábado, novembro 25, 2006
ONU - Relatórios de Desenvolvimento Humano
RDH 2006 - Poder, Pobreza e a Crise Mundial da Água
RDH 2005 - Cooperação Internacional
RDH 2004 - Liberdade Cultural num Mundo diversificado
RDH 2003 - Pacto entre Nações para Eliminar a Pobreza Humana
RDH 2002 - Aprofundar a Democracia num Mundo Fragmentado
RDH 2001 - Novas Tecnologias e Desenvolvimento Humano
RDH 2000 - Direitos Humanos e Desenvolvimento Humano
RDH 1999 - Globalização com Face Humana
RDH 1998 - Padrões de Consumo para o Desenvolvimento Humano
RDH 1997 - Desenvolvimento Humano para Erradicar a Pobreza
RDH 1996 - Crescimento Económico e Desenvolvimento Humano
RDH 2005 - Cooperação Internacional
RDH 2004 - Liberdade Cultural num Mundo diversificado
RDH 2003 - Pacto entre Nações para Eliminar a Pobreza Humana
RDH 2002 - Aprofundar a Democracia num Mundo Fragmentado
RDH 2001 - Novas Tecnologias e Desenvolvimento Humano
RDH 2000 - Direitos Humanos e Desenvolvimento Humano
RDH 1999 - Globalização com Face Humana
RDH 1998 - Padrões de Consumo para o Desenvolvimento Humano
RDH 1997 - Desenvolvimento Humano para Erradicar a Pobreza
RDH 1996 - Crescimento Económico e Desenvolvimento Humano
domingo, outubro 08, 2006
sábado, outubro 07, 2006
Notas do Teste do dia 27-09-2006 - 3º Ano - Revolução Industrial
Formando n.º20047: 15.4
Formando n.º20044: 19.1
Formando n.º20059: 16.0
Formando n.º20041: 13.0
Formando n.º20049: 13.5
Formando n.º20042: 12.5
Formando n.º20061: 17.5
Formando n.º20063: 19.3
Formando n.º20048: 16.5
Formando n.º20056: Teste
Formando n.º20045: 13.6
Formando n.º20060: Teste
Formando n.º20057: 14.5
Formando n.º20043: 20
Formando n.º20051: 12.5
Formando n.º20044: 19.1
Formando n.º20059: 16.0
Formando n.º20041: 13.0
Formando n.º20049: 13.5
Formando n.º20042: 12.5
Formando n.º20061: 17.5
Formando n.º20063: 19.3
Formando n.º20048: 16.5
Formando n.º20056: Teste
Formando n.º20045: 13.6
Formando n.º20060: Teste
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Formando n.º20043: 20
Formando n.º20051: 12.5
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